Marcos legais da propaganda de medicamentos: avanços e retrocessos
AUTOR(ES)
Araújo, Carolina Pires, Bochner, Rosany, Nascimento, Álvaro César
FONTE
Physis: Revista de Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
Desde o início da civilização brasileira, já existe divulgação de produtos farmacêuticos, sendo os medicamentos os preferidos dos anúncios. A propaganda de medicamentos, enquanto estratégia persuasiva, pode representar risco sanitário, caso não se comprometa com a divulgação de informação correta e segura. Nesse sentido, várias são as tentativas de controle sanitário por parte do Estado, as quais parecem consolidar-se em embates de domínio ético e legal. Em busca de compreender o contexto que norteia a atual conjuntura da problemática sobre propaganda de medicamentos, o presente estudo traça um percurso histórico, a partir dos principais marcos legais: a Junta Central de Higiene (1851), a Lei de Vigilância Sanitária (1976) e a criação da ANVISA (1999). Identificou-se que os marcos acompanham o contexto estrutural do país, contribuindo para a consolidação do campo da regulação hoje.
ASSUNTO(S)
publicidade de medicamentos vigilância sanitária história
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