Marcha de acúmulo, exportação e ciclagem de nutrientes em plantas de pinhão-manso ( Jatropha curcas L.)

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO O estabelecimento da marcha de acúmulo de nutrientes permite definir a quantidade e a época mais adequada para seu fornecimento. A estimativa da extração de nutrientes pela parte aérea torna-se particularmente importante para espécies como o pinhão-manso, cultura para a qual ainda não existem resultados consistentes de trabalhos de calibração que permitam indicar doses de adubos a serem aplicadas. Com o objetivo de avaliar a marcha de acúmulo, a exportação e a ciclagem de nutrientes em plantas de pinhão-manso, conduziu-se um experimento a campo em Cassilândia, MS, por um período de 52 meses. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente ao acaso, com quatro repetições e 15 tratamentos, correspondentes às épocas de avaliação. Verificou-se grande variação da quantidade de nutrientes acumulados nas folhas, por causa da senescência e da abscisão foliar nos períodos mais secos ou mais frios do ano. O acúmulo de nutrientes na parte aérea é relativamente baixo nos primeiros 22 meses. Para suprir a demanda, a adubação nos dois primeiros anos deve fornecer 40; 50; 50; 21; 16; 5; 0,7; 0,3; 4; 8 e 1 kg ha-1 de N, P2O5, K2O, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn, respectivamente. A partir do terceiro ano de cultivo, a adubação de cobertura deve visar à restituição de 40, 110, 55 e 3 kg ha-1 de N, P2O5, K2O e S, respectivamente. Para a reposição da quantidade de nutrientes exportados, deve-se fornecer mais 50, 100, 30 e 3 kg ha-1 de N, P2O5, K2O e S, respectivamente, por tonelada de grãos a ser produzida.

ASSUNTO(S)

demanda nutricional extração adubação

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