Máquinas e argumentos: das tecnologias de suporte da vida à definição de morte cerebral
AUTOR(ES)
Kind, Luciana
FONTE
História, Ciências, Saúde-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-03
RESUMO
Analisa a produção acadêmica sobre o debate em torno da definição da morte cerebral concentrado na década de 1960 e publicado em periódicos médicos de destaque internacional. Enfatiza que tecnologias de suporte de vida desenvolvidas ao longo do século XX e incorporadas na cena médica provocaram intenso debate em busca de legitimidade para novos procedimentos, como os transplantes de órgãos. Com suas práticas modificadas, a ciência médica pôs-se a inventar novos conhecimentos a esse respeito. As discussões sobre a definição de morte cerebral acabaram por transformá-la numa caixa-preta, que viria a ser desmontada pelos estudos antropológicos sobre o assunto desenvolvidos a partir dos anos 80. Este trabalho, por meio de suas análises, também se compromete com a desconstrução da morte cerebral como caixa-preta.
ASSUNTO(S)
história da medicina tecnologias de suporte de vida definição de morte cerebral
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