Manejo integrado de plantas daninhas na cultura do milho
AUTOR(ES)
Nunes, Anderson Luis, Trezzi, Michelangelo Muzell, Debastiani, Clenio
FONTE
Bragantia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Estratégia de manejo de plantas daninhas pode ser realizada de forma integrada com o método químico na redução da utilização de herbicidas na cultura do milho. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do manejo integrado do espaçamento entre linhas, ou de híbridos de milho com características morfológicas distintas e redução dos níveis de herbicidas, para controlar plantas daninhas na cultura do milho. O experimento foi instalado em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, arranjado em um fatorial 2 x 2 x 5, em que: o primeiro fator foram os híbridos Penta (superprecoce, com folhas mais planas) e Flash (superprecoce com folhas mais eretas); o segundo fator foram os espaçamentos entre linhas de milho (0,45 e 0,9 m) e o terceiro fator os níveis de manejo de plantas daninhas (capinado, sem capina e atrazine + foramsulfurom + iodosulfuron nas doses de 3000+45+3, 2250+33,8+2,3 e 1500+22,5+1,5 g ha-1 i.a.). Foram avaliados a altura e o ângulo foliar vertical das plantas, o número de plantas daninhas e a matéria seca de plantas daninhas por área. O ângulo foliar de plantas de milho torna-se mais planófilo com a adoção de espaçamentos reduzidos entre linhas, mas outras características de plantas de milho estão envolvidas no desempenho dos espaçamentos. O uso do espaçamento de 0,45 m entre linhas não contribui para a redução dos níveis de herbicidas para a cultura, mas sua adoção beneficia o manejo de plantas daninhas e o rendimento de grãos do híbrido Flash, embora não seja vantajosa para o híbrido Penta.
ASSUNTO(S)
zea mays arranjo populacional controle químico