Manejo integrado de plantas daninhas na cultura do milho

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Estratégia de manejo de plantas daninhas pode ser realizada de forma integrada com o método químico na redução da utilização de herbicidas na cultura do milho. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do manejo integrado do espaçamento entre linhas, ou de híbridos de milho com características morfológicas distintas e redução dos níveis de herbicidas, para controlar plantas daninhas na cultura do milho. O experimento foi instalado em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, arranjado em um fatorial 2 x 2 x 5, em que: o primeiro fator foram os híbridos Penta (superprecoce, com folhas mais planas) e Flash (superprecoce com folhas mais eretas); o segundo fator foram os espaçamentos entre linhas de milho (0,45 e 0,9 m) e o terceiro fator os níveis de manejo de plantas daninhas (capinado, sem capina e atrazine + foramsulfurom + iodosulfuron nas doses de 3000+45+3, 2250+33,8+2,3 e 1500+22,5+1,5 g ha-1 i.a.). Foram avaliados a altura e o ângulo foliar vertical das plantas, o número de plantas daninhas e a matéria seca de plantas daninhas por área. O ângulo foliar de plantas de milho torna-se mais planófilo com a adoção de espaçamentos reduzidos entre linhas, mas outras características de plantas de milho estão envolvidas no desempenho dos espaçamentos. O uso do espaçamento de 0,45 m entre linhas não contribui para a redução dos níveis de herbicidas para a cultura, mas sua adoção beneficia o manejo de plantas daninhas e o rendimento de grãos do híbrido Flash, embora não seja vantajosa para o híbrido Penta.

ASSUNTO(S)

zea mays arranjo populacional controle químico

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