Manejo e conservação de solo no Agreste pernambucano.
AUTOR(ES)
FREITAS, M. B. de
FONTE
Petrolina : EMBRAPA-CPATSA
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
Este trabalho constituiu-se de três experimentos conduzidos por vários anos na zona fisiográfica do Agreste de pernambuco, com o objetivo de encontrar práticas de manejo e conservação de solo que proporcionassem melhores resultados ao cultivo do tomate em condições de sequeiro. O primeiro experimento continha os seguintes tratamentos: 1. Solo lavrado e com cultivo contínuo; 2. Solo lavrado e com rotação bienal; 3. Solo não lavrado e com rotação bienal. A rotação era formada do cultivo de tomate em um ano e da leguminosa feijão-de-porco em outro ano. No solo lavrada e em cultivo contínuo de tomate, ocorreram as maiores perdas de solo e a menor produtividade do tomateiro. Maior controle da erosão e maior produtividade foram obtidos no solo não lavrado e em rotação. No segundo experimento, avaliaram-se as perdas de solo e água em diferentes tipos de rotação de cultura, formação de "mulch" e renque. A rotação bienal e trienal com capoeira deixada na superfície do solo foram as práticas que causaram as menores perdas de solo e água. Essas perdas foram ainda menores quando havia o renque ce capim elefante entre as faixas de rotação. No terceiro experimento, avaliaram-se a produtividade do tomate e as alterações nas características químicas do solo em diferentes tipos de rotação de cultura e adubação.Nos tratamentos do tomate cultivado anjalmente com adubações mineral e orgânica e da rotação trienal com capoeira, em que o tomate era adubado,obtiveram-se as maiores produtividades e melhores condições de fertilidade do solo.
ASSUNTO(S)
solo manejo conservação erosão adubação rotação de cultura brasil pernambuco região agreste soil management conservation erosion fertilizer application crop rotation
ACESSO AO ARTIGO
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/132095Documentos Relacionados
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