Manejo de coberturas vegetais de inverno e de herbicidas no controle das plantas daninhas na cultura da soja em plantio direto

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes alternativas de manejo de coberturas vegetais de inverno no controle de plantas daninhas na cultura da soja no sistema plantio direto. Foram conduzidos dois experimentos em condições de campo no ano agrícola 2006/07 na estação experimental do IAPAR - Londrina, PR: O primeiro com objetivo de avaliar a influência de coberturas vegetais de inverno manejadas com rolo faca e sem manejo no controle de plantas daninhas. O segundo com o objetivo de avaliar a influência das coberturas vegetais no desempenho dos herbicidas de manejo e em pós-emergência na cultura da soja no sistema de plantio direto. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e três repetições. Os tratamentos foram: 1 - sem cobertura; 2 - aveia-preta + tremoço branco; 3 - aveia preta + nabo forrageiro; 4 - aveia preta isoladamente; 5 - aveia preta + ervilha forrageira; 6 - aveia preta + centeio; 7 - aveia preta + centeio + nabo forrageiro 8 - cobertura natural (pousio de inverno). As subparcelas do primeiro experimento foram: 1 – utilização de rolo faca no manejo das coberturas e capinas manuais na soja; 2 - rolo faca no manejo das coberturas e ausência de controle de plantas daninhas na soja; 3 - sem manejo das coberturas vegetais e sem controle de plantas daninhas na soja. No segundo experimento as subparcelas foram constituídas por: 1 - aplicação de glifosato na dose de 3,0 L ha-1 do produto comercial isoladamente na dessecação das coberturas seguido de semeadura da soja; 2 - glifosato (3,0 L ha-1) na dessecação, seguido de semeadura da soja e de aplicalção de herbicidas pós-emergentes, tepraloxidim (0,5 L ha-1) e acifluorfen-sódio + bentazon (1,5 L ha-1); 3 - glifosato (3,0 L ha-1) na dessecação, seguido de semeadura da soja e aplicação do herbicida com formulação pronta de imazetapir + glifosato na dose de 3,0 L ha-1 em pré–emergência; 4 - imazetapir + glifosato (3,0 L ha-1 p.c.) + glifosato (1,5 L ha-1 p.c.) na dessecação, seguido de semeadura da soja; 5 - imazetapir + glifosato (3,0 L ha-1) + glifosato (1,5 L ha-1) na dessecação, seguido de semeadura da soja e de aplicação de herbicidas pós-emergentes, tepraloxidim (0,5 L ha-1) e acifluorfen-sódio + bentazon (1,5 L ha-1); 6 - imazetapir + glifosato (3,0 L ha-1) + glifosato (1,5 L ha-1) na dessecação, seguido da semeadura da soja e de aplicação de glifosato (1,5 L ha-1) em pré-emergência e de herbicidas pós-emergentes, tepraloxidim (0,5 L ha-1) e acifluorfen-sódio + bentazon (1,5 L ha-1). O tratamento aveia preta + centeio foi o mais eficiente tanto na capacidade de suprimir a infestação de plantas daninhas como em produtividade e rentabilidade da soja nos dois experimentos. Os maiores índices de produtividade foram obtidos no subtratamento capinado em todos os tratamentos. Os sistemas de controle de plantas daninhas onde foram utilizados o herbicida com efeito residual imazetapir mostraram–se mais eficientes no controle das plantas daninhas.

ASSUNTO(S)

erva daninha - controle cultivos de cobertura soja - plantio direto plantas - efeito dos herbicidas crops weed control cover crops

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