Manejo da osteoporose no paciente com função renal comprometida
AUTOR(ES)
Lima, Guilherme Alcantara Cunha, Paranhos Neto, Francisco de Paula, Pereira, Giselly Rosa Modesto, Gomes, Carlos Perez, Farias, Maria Lucia Fleiuss
FONTE
Arq Bras Endocrinol Metab
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-07
RESUMO
O envelhecimento associa-se tanto ao declínio da qualidade óssea quanto da filtração glomerular. Consequentemente, osteoporose e doença renal crônica (DRC) são comorbidades frequentes em idosos, e muitas vezes coexistem. Anormalidades bioquímicas na homeostase do cálcio e do fósforo surgem precocemente na DRC, causando aumento do risco de fraturas e de complicações cardiovasculares desde fases precoces da doença. A capacidade da densitometria (DXA) em diagnosticar osteoporose e predizer fraturas nessa população é questionável. O manejo da doença é também controverso; cálcio e vitamina D são recomendados com cautela, devido ao risco de calcificações vasculares e de doença óssea adinâmica. Além disso, a segurança e a eficácia dos medicamentos para osteoporose ainda não estão estabelecidas em pacientes com DRC. Assim, riscos e benefícios do tratamento para osteoporose devem ser considerados individualmente nesses pacientes.
ASSUNTO(S)
qualidade óssea doença renal crônica densitometria óssea fraturas osteoporose
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