Manejo anestésico de angioedema de pressão tardio
AUTOR(ES)
Furtado, Inês, Linda, Filipe, Pica, Sílvia, Monteiro, Marco
FONTE
Rev. Bras. Anestesiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-07
RESUMO
Resumo Justificativa e objetivos: Angioedema de pressão tardio é uma forma rara de angioedema na qual um leve estímulo de compressão pode levar a edema após 1-12 horas. Essa entidade incomum e pouco relatada é especialmente importante em pacientes submetidos à anestesia geral, nos quais a habitual posição supina inofensiva, inserção intravenosa do cateter, monitoração padrão, manejo das vias aéreas e ventilação podem levar a consequências fatais, pois o gatilho é um estímulo físico. Relato de caso: Neste relato, descrevemos o manejo anestésico perioperatório bem-sucedido de um paciente de 30 anos idade, agendado para inserção de lente intraocular, com uma forma grave da doença, apresentava edema perioral, língual e nos membros. Conclusão: Devido à falta de evidências de qualidade, nossa conduta teve como base os mecanismos fisiopatológicos da síndrome, a liberação de histamina e citocinas pró-inflamatórias, com foco especial em uma avaliação cuidadosa no perioperatório e profilaxia, diminuição de todos os estímulos compressíveis possíveis, especialmente nas estruturas das vias aéreas, e um acompanhamento rigoroso no pós-operatório.
ASSUNTO(S)
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