Mandibular Protraction Appliance Effects in Class II Malocclusion in Children, Adolescents and Young Adults

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. Dent. J.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do aparelho de protração mandibular (APM) no tratamento da má oclusão de Classe II com discrepância esqueletal leve a moderada, em diferentes estágios de desenvolvimento dentofacial. As telerradiografias em norma lateral foram avaliadas antes (T0) e após (T1) o tratamento ortodôntico com aparelho fixo associado ao APM. Sessenta e cinco pacientes tratados consecutivamente foram divididos de acordo com o estágio de desenvolvimento dentofacial: 21 crianças na dentição mista, e 22 adolescentes e 22 adultos com dentição permanente completa. As diferenças inter e intra grupos foram analisadas através da MANOVA (p<0,05). A correção da discrepância anteroposterior (Wits) foi significativamente reduzida em todos os estágios de desenvolvimento (p <0,01), sem diferença entre os grupos. A má oclusão de Classe II foi corrigida, predominantemente, por alterações dentárias na arcada inferior, com proclinação acentuada dos incisivos inferiores e deslocamento mesial dos molares inferiores. O APM não produziu efeitos esqueléticos em nenhum dos grupos, com exceção de uma redução suave do SNA (p=0,018) e ângulo ANB (p<0,0001) nas crianças em fase de dentadura mista. Em relação aos tecidos moles, a convexidade facial diminuiu significativamente em todos os grupos (p<0,01). Conclui-se que o APM associado ao aparelho fixo corrigiu a má oclusão de Classe II basicamente, através da protrusão dentoalveolar do arco inferior. Apenas quando o tratamento se inicia durante a dentição mista, foi possível identificar uma suave mudança esquelética na maxila.

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