Mancha-foliar-de-phyllosticta em gengibre. Caracterizacao cultural do patogeno e efeito de tratamentos quimicos no controle da doenca em morretes, estado do Parana.

AUTOR(ES)
FONTE

Pesquisa Agropecuaria Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Os objetivos deste trabalho foram determinar o crescimento da curva micelial do patogeno e a sensibilidade de alguns fungicidas potencialmente eficientes no controle da doenca. A faixa otima para crescimento micelial dos isolados de Phyllosticta sp., in vitro, situou-se entre 25 e 27,5 C. As temperaturas maximas e minimas para o crescimento do patogeno foram 32,5 e 10 C. Inibicao total do crescimento micelial foi constatada tambem com captan e mancozeb a 1.000 mg i.a/ml e triadimenol a 100 mg i.a./ml. Reducao parcial do crescimento micelial foi observada com iprodione, tiofanato metilico e chlorothalonil ate 1.000 mg/ml. Quanto ao controle quimico da mancha-foliar-de-Phyllosticta em gengibre "Gigante", este foi estudado em Morretes, PR, na safra de 1991/92.Foram efetuadas 18 pulverizacoes, em intervalos de 7 a 10 dias, entre dezembro e abril. Chlorothalonil proporcionou a maior reducao da area sob a curva de progresso de doenca estandardizada (ASCPDe). Com relacao a dithianon, oxicloreto de cobre, folpet, mancozeb e captan, constatou-se ASCPDe entre 15,05 a 18,61 lesoes/folha doente. Ja iprodione, benomyl, triadimenol e tiofanato metilico nao controlaram a doenca. A ASCPDe da testemunha foi de 35,88 lesoes/folha doente. Nao houve diferenca entre tratamentos com relacao ao vigor das plantas de gengibre e a producao. A fungicida oxicloreto de cobre foi fitotoxico ao gengibre.

ASSUNTO(S)

zingiber officinale phylosticta sp. controle quimico chemical control

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