Malignidade em grandes lesões colorretais

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Gastroenterol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-09

RESUMO

Contexto O tamanho em lesões colorretais, além de risco para malignidade, é preditor para invasão profunda. Objetivos Avaliar a presença de malignidade em lesões colorretais ≥20 mm. Métodos Entre 2007 e 2011, 76 neoplasias colônicas ≥20 mm em 70 pacientes foram analisadas. Resultados A idade média foi de 67,4 anos, e 41 eram mulheres. O tamanho médio das lesões foi de 24,7 mm ± 6,2 mm, com variação de 20 a 50 mm. Metade das neoplasias foram polipoides e a outra metade, não polipoide. O cólon esquerdo apresentou 42 (55,3%) neoplasias e o direito, 34. Houve alta prevalência de lesões com criptas padrão III L (39,5%) e IV (53,9%). Houve 72 adenomas e 4 adenocarcinomas. Malignidade foi detectada em 5,3% dos casos. Histologia avançada (adenoma com displasia de alto grau ou adenocarcinoma precoce) foi diagnosticada em 33 lesões, sem diferença quanto à morfologia e local da lesão. Apenas uma lesão (1,3%) invadiu a submucosa. Lesões maiores de 30 mm apresentaram histologia avançada (P = 0,001). A ressecção endoscópica foi a terapêutica primária, e carcinoma invasivo foi encaminhado para cirurgia. Recorrência foi de 10,6%. Conclusões Grandes neoplasias colorretais demonstram uma baixa taxa de malignidade. A ressecção endoscópica é terapêutica adequada para estas lesões.

ASSUNTO(S)

pólipos do colo neoplasias colorretais endoscopia gastrointestinal

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