MALFORMAÇÃO COSTAL RELACIONADA À ESCOLIOSE TORACOLOMBAR EM ADOLESCENTE - RELATO DE CASO

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-03

RESUMO

RESUMO A escoliose congênita associada à malformação costal é bem conhecida. Porém, não existe na literatura relatos de escoliose idiopática associada à fusão dos arcos costais. Este relato descreve um caso de escoliose idiopática com a fusão do 1º e 2º arcos costais em paciente do sexo feminino, e relata modificações da deformidade por escoliose em decorrência do tratamento. A análise foi realizada do ponto de vista morfológico, clínico e por exames complementares. Foram avaliadas radiografias e tomografias obtidas desde a primeira consulta, em 2012, e durante o período em que a mesma foi acompanhada em uma clínica particular, até a estabilização do quadro em 2014. A evolução foi favorável com uso de colete de Milwaukee e houve melhora do quadro clínico após maturidade esquelética, sendo que o ângulo de curvatura lateral, aferido pelo método de Cobb, inicialmente de 20 graus, reduziu e se estabilizou em nove graus, sendo que esta medida se mantém atualmente. Pela análise realizada, houve uma concomitância de patologias, sendo que a fusão de arcos costais não influenciou na deformidade da coluna, uma vez que a mesma regrediu com o tratamento clínico. Esta evolução nos leva a concluir que a escoliose idiopática da adolescente deve ser imputada como a única responsável pelo quadro clínico da paciente, e que a fusão dos arcos costais não interfere na biomecânica da coluna vertebral. Nível de Evidência: IV. Tipo de estudo: Série de caso.

ASSUNTO(S)

costelas medicina do adolescente escoliose

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