Major depression in high-risk obstetric inpatients and outpatients

AUTOR(ES)
FONTE

MedicalExpress (São Paulo, online)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-04

RESUMO

RESUMO: OBJETIVO: Avaliar e comparar a presença de depressão intensa em gestantes de alto risco entre pacientes ambulatoriais e internadas. MÉTODO: Estudo exploratório, descritivo transversal realizado com 542 mulheres grávidas de alto risco, divididas em dois grupos: 278 pacientes ambulatoriais e 264 pacientes hospitalizadas atendidas em hospital público universitário do Estado de São Paulo, Brasil. O diagnóstico de depressão maior foi avaliado mediante aplicação da versão brasileira do Primary Care Evaluation of Mental Disorders. Para análise estatística foi utilizado o teste do Χ2, adotando nível de significância de 5% (p<0.05). RESULTADOS: Sessenta mulheres (11.0%) foram diagnosticadas com depressão maior, sendo vinte e cinco (9.0%) pacientes ambulatoriais e trinta e cinco (13.0%) pacientes internadas. Não houve diferença estatisticamente significante em relação à depressão (p = 0.11). Foi identificada diferença estatística entre os grupos quando avaliados os sintomas: insônia ou hipersonia (p<0.01); fadiga ou perda de energia (p = 0.02); diminuição da concentração (p<0,01); e agitação ou retardo psicomotor (p<0,01). CONCLUSÕES: A hospitalização pode intensificar alguns sintomas depressivos. A elevada proporção de mulheres com depressão em tratamento ambulatorial ou internadas, demonstra a necessidade do acesso ao suporte psicossocial durante a gestação, especialmente em gestante de alto risco.

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