Mães e madrastas: mitos sociais e autoconceito

AUTOR(ES)
FONTE

Estudos de Psicologia (Natal)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-12

RESUMO

Esta é uma pesquisa sobre os mitos sociais relativos aos papéis femininos de mãe e madrasta e o autoconceito de mulheres que desempenham esses papéis. Participaram desta pesquisa 50 mães e 50 madrastas residentes na cidade de Porto Alegre (RS). O instrumento foi composto de 3 partes: dados de identificação, a escala de mitos sociais e a escala de autoconceito de Butler e Haigh. A análise estatística dos dados demonstrou que tanto mães como madrastas ainda têm a visão histórica da mulher como responsável pelo bem-estar da família. Sendo assim, é esperado, tanto de mães como de madrastas, que exerçam as funções de cuidadora, educadora e suporte afetivo. Apesar deste aspecto ser semelhante para mães e madrastas, na comparação com os itens da escala de autoconceito, verificou-se que as mães consideram-se mais equilibradas apesar de também perceberem-se mais escravizadas, confiando menos em suas próprias emoções e tentando não pensar nos seus problemas. Já as madrastas demonstram estar mais desesperadas, considerando-se fracassadas e tendo uma forte tendência a verem suas vidas mais confusas. Além disso, considerando somente o grupo de madrastas, foi possível constatar que aquelas que possuem filhos apresentam um maior índice de depressão e as madrastas que possuem companheiros viúvos possuem um maior autoconceito social.

ASSUNTO(S)

mãe madrasta mitos sociais autoconceito

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