Mães/acompanhantes de crianças com câncer: apreensão da cultura hospitalar
AUTOR(ES)
Vieira, Rosana Fidelis Coelho, Souza, Tania Vignuda de, Oliveira, Isabel Cristina dos Santos, Morais, Rita de Cássia Melão de, Macedo, Isabela Fornerolli de, Gois, Jackcilane Rosendo de
FONTE
Esc. Anna Nery
DATA DE PUBLICAÇÃO
16/02/2017
RESUMO
Resumo Objetivos: Analisar a apreensão da cultura hospitalar pelas mães/acompanhantes e discutir a construção dos sistemas simbólicos pelas mães e suas implicações para a prática de enfermagem pediátrica. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo. Doze mães que acompanhavam seus filhos internados com câncer na Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico participaram da entrevista não diretiva em grupo. O referencial teórico está vinculado ao conceito de cultura de Clifford Geertz e os dados foram submetidos a análise temática. Resultados: As mães estabelecem interação no hospital, adquirem conhecimentos técnicos e terminologias científicas e apreendem os cuidados resgatando sua autonomia com a criança hospitalizada. Constroem símbolos significantes como: liderança, tomada de decisões e busca de informações. Conclusão: O câncer torna as mães/acompanhantes fortes o suficiente para criar sistemas simbólicos que as ajudam a sobreviver no cenário hospitalar. A equipe de enfermagem deve ajudar essas mães a resgatarem sua autonomia.
ASSUNTO(S)
criança hospitalizada neoplasias unidade de terapia intensiva pediátrica
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