MaceraÃÃo enzimÃtica de pelÃcula comestÃvel de cajà (Spondias mombin L.) para a extraÃÃo de carotenÃides. / Enzymatic maceration of edible film of yellow mombin (Spondias mombin L.) for the extraction of carotenoids

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/02/2010

RESUMO

O Brasil à o terceiro maior produtor mundial no setor de fruticultura. A RegiÃo Nordeste se destaca devido ao sabor e aroma exÃtico de seus frutos e à sua enorme diversidade. PorÃm, partes dessas frutas, alÃm de perecÃveis, sÃo sazonais e daà a necessidade de se buscar alternativas tÃcnicas e econÃmicas para o aproveitamento do excedente de produÃÃo, possibilitando o seu consumo e exportaÃÃo durante todo o ano. O aumento da produÃÃo gera uma preocupaÃÃo em relaÃÃo aos impactos ambientais provocados nos ecossistemas naturais. Os problemas relacionados a geraÃÃo de resÃduos sÃlidos, e sua implicaÃÃo na saÃde, meio ambiente e qualidade de vida, tem se agravado nas Ãltimas dÃcadas principalmente pela falta de polÃticas institucionais para o setor. Um forte exemplo dentre estas frutas, à o fruto da cajazeira (Spondias mombin L.), que no Brasil à encontrada principalmente nos estados do Norte e Nordeste. As frutas e outros vegetais contÃm substÃncias antioxidantes distintas, cujas atividades tÃm sido bem comprovadas nos Ãltimos anos. A presenÃa de compostos fenÃlicos, tais como flavonÃides, Ãcidos fenÃlicos, antiocianinas, alÃm dos jà conhecidos; vitaminas C, E e A contribuem para os efeitos benÃficos destes alimentos. A presenÃa de carotenÃides no cajÃ, e principalmente em seus resÃduos, possibilitou sua utilizaÃÃo para extrair carotenÃides de sua pelÃcula atravÃs da maceraÃÃo enzimÃtica. Inicialmente realizou-se a caracterizaÃÃo quÃmica da pelÃcula e posteriormente a caracterizaÃÃo dos complexos enzimÃticos a serem utilizados. Para a maceraÃÃo foram realizadas anÃlises preliminares como: avaliaÃÃo da razÃo polpa:Ãgua, quantidade de enzima a ser adicionada e determinaÃÃo do melhor complexo enzimÃtico a ser utilizado. Avaliou-se tambÃm a necessidade de trituraÃÃo da pelÃcula comestÃvel de cajÃ. Na extraÃÃo de carotenÃides por hidrÃlise enzimÃtica, realizou-se um planejamento fatorial fracionÃrio 2(k-1) com um ponto central, onde se variou fatores como quantidade de enzima, temperatura de maceraÃÃo e tempo de maceraÃÃo. Verificou-se que a pelÃcula comestÃvel de cajà apresenta caracterizaÃÃo fÃsico-quÃmica mais rica em termos de proteÃna e lipÃdios que a polpa de cajÃ. As preparaÃÃes enzimÃticas apresentaram atividades pectinolÃticas, xilanolÃticas, amilolÃticas e celulolÃticas. A razÃo polpa:Ãgua adequada para a maceraÃÃo de pelÃcula foi de 1:4, assim como o tempo de trituraÃÃo mais eficiente foi de 30s. A preparaÃÃo enzimÃtica Pectinex XXL mostrou-se mais eficiente na maceraÃÃo da pelÃcula comestÃvel de cajÃ, provavelmente devido ao seu maior conteÃdo de pectinoliase. à possÃvel extrair carotenÃides de pelÃcula comestÃvel de cajà atravÃs de hidrÃlise enzimÃtica utilizando meio aquoso. A condiÃÃo de melhor recuperaÃÃo de carotenÃides utilizou 150μL do complexo enzimÃtico, 3h de maceraÃÃo a uma temperatura de 35ÂC.

ASSUNTO(S)

alimentos cajà engenharia quÃmica carotenÃides yellow mombin enzyme maceration carotenoids

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