Macacos também choram, ou esboço para um conceito ameríndio de espécie
AUTOR(ES)
Garcia, Uirá
FONTE
Rev. Inst. Estud. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-04
RESUMO
RESUMO Este artigo discute parte das práticas de conhecimento relativas aos animais e à caça de macacos entre os Guajá, considerando o processo de destruição de seus territórios. O artigo explicita conexões feitas e refeitas continuamente, em um regime que relaciona humanos e animais, sem, no entanto, recorrer à ideia de que caça e criação seriam formas complementares de relação com os animais. Sugiro que as maneiras como humanos e bugios vivem juntos talvez encontre aqui outra forma de pensar a própria ideia de “espécie”. O desafio a mais do artigo está em refletir, a partir dessa “noção indígena de espécie”, como poderíamos pensar outros fenômenos, por exemplo, o surto de febre amarela experimentado no Sudeste brasileiro no ano de 2017.
ASSUNTO(S)
macacos caça espécie febre amarela guajá.
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