LUXAÇÃO ROTACIONAL TRAUMÁTICA DE C1-C2 NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

RESUMO Objetivo: O tratamento da luxação rotacional de C1-C2 permanece controverso, e a cirurgia é rara. O tratamento cirúrgico é indicado quando a lesão satisfaz os critérios de instabilidade ou quando não pode ser reduzida. O objetivo deste estudo é analisar os princípios e a adequação necessários para tratar essas lesões na população pediátrica. Métodos: Estudo retrospectivo de série de casos. Foram estudados três casos em pacientes tratados cirurgicamente em nosso hospital com diagnóstico de luxação rotacional traumática de C1-C2. Por meio de análise crítica da literatura disponível, foi proposto um guia prático para estabelecer os princípios e a adequação do tratamento dessas lesões. Resultados: Os casos submetidos à cirurgia foram pacientes do sexo feminino, entre 8 e 16 anos de idade, com diagnóstico de luxação atlantoaxial traumática. Duas pacientes precisaram de tração esquelética pré-operatória com halo. Todas as pacientes foram submetidas à artrodese instrumentada por via posterior, duas com técnica de parafuso transarticular e uma com parafusos de massa e pedículo e lâmina em C2 (técnica de Göel-Harms). Conclusões: É essencial determinar se a lesão é estável e se pode ser reduzida. Recomenda-se tratar esse tipo de lesão tendo em mente os critérios e a adequação relacionados com estabilidade, alinhamento, biologia e função da coluna vertebral. Nível de evidência IV; Série de casos.

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