Longa duração de epilepsia e envolvimento de múltiplos lobos são fatores preditivos de pior controle das crises convulsivas em pacientes com epilepsia refratária do lobo temporal associada a neurocisticercose
AUTOR(ES)
Meguins, Lucas Crociati, Adry, Rodrigo Antônio Rocha da Cruz, Silva Júnior, Sebastião Carlos da, Pereira, Carlos Umberto, Oliveira, Jean Gonçalves de, Morais, Dionei Freitas de, Araújo Filho, Gerardo Maria de, Marques, Lúcia Helena Neves
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
RESUMO Objetivo Investigar o resultado cirúrgico da epilepsia do lobo temporal associada à esclerose hipocampal (TLE-HS) e neurocisticercose (NCC). Métodos Estudo retrospectivo realizado em um centro de epilepsia. Resultados Cinqüenta e dois pacientes (71,2%) com 10 anos ou menos de epilepsia antes da cirurgia tornaram-se livres de crises após um ano da operação, enquanto que 27 (50,0%) com mais de dez anos tornaram-se livres de crises após a cirurgia (p = 0,0121). Quarenta e três pacientes (72,9%), com três ou menos lobos afetados pela NCC tornaram-se livres de crises após um ano de operação, enquanto que 36 pacientes (52,9%) com mais de três lobos envolvidos estavam livres de crises após a cirurgia (p = 0,0163). Conclusão A duração mais longa da epilepsia e o envolvimento de múltiplos lobos prevê pior resultado após a cirurgia para TLE-HS mais NCC.
ASSUNTO(S)
epilepsia do lobo temporal esclerose hipocampal neurocisticercose
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