Lombalgia em adolescentes e associação com fatores sociodemográficos, dispositivoseletrônicos, atividade física e saúde mental

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-12

RESUMO

Resumo Objetivos: Determinar a prevalência de lombalgia e analisar a associação com variáveis individuais e sociodemográficas, dispositivos eletrônicos, prática habitual de atividade física e problemas de saúde mental. Métodos: Estudo transversal com 1.628 alunos matriculados em escolas públicas na cidade de Bauru/SP. Para a coleta de dados: 1. aspectos demográficos e socioeconômicos; 2. dispositivos eletrônicos; 3. nível habitual de atividade física (Baecke); 3. saúde mental (SDQ); 4. Lombalgia (Questionário Nórdico). Foram usadas análises descritivas e de regressão logística bivariada e multivariada. Resultados: A prevalência geral de lombalgia foi 46,7% (IC de 95%: 44,27 a 49,11), os homens mostraram uma prevalência de 42,0% (IC de 95%: 36,63 a 43,41) e as mulheres mostraram uma prevalência de 58,0% (IC de 95%: 49,73 a 56,51), com diferença significativa. As variáveis associadas a dor na região lombar inferior foram: sexo feminino (RP = 1,70), tempo de uso de TV acima de 3 horas por dia (RP = 1,17), uso de notebook (RP = 1,40), uso de celular na posição supina (RP = 1,23), uso de celular na posição semissupina (RP = 1,49), tempo de uso de celular acima de 3 horas por dia (RP = 1,36), uso de tablet (RP = 1,67), tempo de uso de tablet acima de 3 horas por dia (RP = 1,46) e problemas de saúde mental clinicamente importantes (RP = 2,62). Conclusão: Há alta prevalência de lombalgia em alunos do ensino médio e forte associação ao sexo feminino, dispositivos eletrônicos e problemas de saúde mental.

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