Livrando-se de velhos hábitos: desimplantação de esquemas terapêuticos para persistência do canal arterial em prematuros,

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

Resumo Objetivo As diferenças entre crianças na atividade física moderada a vigorosa não são aleatórias. Este estudo investiga a relevância das características em níveis individuais e escolares para explicar essas diferenças. Métodos Foram amostradas 307 crianças (154 meninas) entre 5 e 10 anos, de 19 escolas portuguesas. A estatura e o peso foram medidos e o índice de massa corporal foi calculado. O tempo gasto em atividade física moderada a vigorosa foi medido por acelerometria. A coordenação motora grossa foi avaliada com a bateria do Körperkoordinationstest für Kinder e o status socioeconômico foi obtido através do sistema de apoio social da escola. As características da escola foram obtidas através de uma auditoria escolar objetiva. Uma análise multinível foi utilizada como implantada no Stata 15. Resultados As escolas explicaram 18,2% da variância total da atividade física moderada a vigorosa, com o restante atribuído às diferentes características das crianças. Os meninos foram mais ativos (β = 29,59 ± 11,52, p < 0,05) e o fato de ter níveis mais altos de coordenação motora grossa (β = 0,11 ± 0,04, p < 0,05) foi positivamente associado com a atividade física moderada a vigorosa diária. Os mais velhos (β = -5,00 ± 1,57, p < 0,05) e com maior status socioeconômico (β = -7,89 ± 3,12, p < 0,05) foram negativamente relacionados com a atividade física moderada a vigorosa. Com base nos correlatos a nível escolar, apenas a dimensão da área recreativa foi significativamente associada aos níveis de atividade física moderada a vigorosa. As crianças das escolas com área recreativa média (40 m2 a 69 m2) e grande (≥ 70 m2) foram menos ativas do que as crianças com áreas recreativas com menores dimensões (10 m2 a 39 m2). Conclusões A variação na atividade física moderada a vigorosa de escolares é explicada principalmente por suas características individuais; as características da escola também desempenham um papel, mas em menor grau. Futuros programas de intervenção para mudar esse comportamento devem ser mais personalizados, enfatizar principalmente as características em nível individual.

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