Lisina digestível para suínos machos castrados submetidos a estresse por calor dos 95 aos 115 kg

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. saúde prod. anim.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-09

RESUMO

Com o objetivo de avaliar diferentes níveis de lisina digestível 35 suínos machos castrados com peso inicial de 95,6 ± 1,1kg e mantidos em salas bioclimáticas reguladas à 32ºC foram distribuídos em um experimento com delineamento inteiramente casualizado dentro de cinco níveis de lisina digestível (0,66; 0,78; 0,90; 1,02 e 1,14%) sete repetições e um animal por unidade experimental. O fornecimento de ração foi realizado duas vezes ao dia e restrito pelo menor consumo dentro de cada repetição. O peso final, o consumo de ração médio diário, a espessura de toucinho, a profundidade de músculo, a área de olho de lombo e o percentual de carne na carcaça não foram afetados pelos níveis de lisina digestível. Houve tendência quadrática sobre o ganho de peso (P=0,08), deste modo, a conversão alimentar apresentou efeito quadrático (P=0,05), os quais estimaram níveis de 0,99 e 0,98% de lisina digestível, correspondentes aos consumos estimados de 23,04 e 26,21g/dia de lisina digestível, respectivamente. Os níveis de lisina digestível também afetaram de forma quadrática o peso e o rendimento de carcaça; os quais foram estimados em 0,95% e em 0,86% de lisina digestível, respectivamente. Houve redução linear no peso relativo do intestino delgado. Conclui-se que o nível de lisina digestível para suínos machos castrados em fase de terminação e mantidos sob estresse por calor é de 0,98 %.

ASSUNTO(S)

aminoácidos carcaça de suínos estresse térmico exigência nutricional qualidade de carne terminação tardia

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