Líquido da casca da castanha de caju e formulação: toxicidade sobre sementes de alface, tomate e fedegoso e formação de plântulas

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Sci., Agron.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

RESUMO. O líquido da casca da castanha de caju (LCC) de Anacardium occidentale está sendo utilizado com sucesso em ensaios larvicidas para Aedes aegypti; porém pouco se sabe sobre seus efeitos ambientais. Neste trabalho, o objetivo foi avaliar os efeitos do LCC e de um fitoproduto a base de LCC na germinação e no crescimento de Lactuca sativa (alface), Lycopersicon esculentum (tomate) e Senna obtusifolia (fedegoso). O pH do LCC e formulação é 6,4 e 6,8, respectivamente; a condutividade elétrica 2,89 µS cm-1 (LCC) e 2,21 µS cm-1 (formulação) e ambos contêm ácido anacárdico (53,2%) e produtos de degradação. Nos bioensaios de germinação e de crescimento, utilizou-se LCC (25, 50, 100, 150 e 200 mg mL-1) e a formulação (100 mg mL-1) e controle, com delineamento inteiramente casualizado. Os resultados demonstraram efeito do LCC, afetando negativamente a germinação e vigor da alface e tomate e o vigor do fedegoso; no crescimento, influenciou negativamente o crescimento da raiz e caule de alface e tomate e no fedegoso, apenas da raiz. A formulação exerceu efeito negativo apenas para sementes de fedegoso e afetou negativamente o crescimento das plântulas de alface e tomate, raiz e parte aérea. Os resultados obtidos indicaram fitotoxicidade do LCC e da formulação para as espécies testadas.

ASSUNTO(S)

anacardiaceae anacardium occidentale lcc ácido anacárdico alelopatia

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