Linfoma primário de reto extraperitoneal em paciente SIDA

AUTOR(ES)
FONTE

J. Coloproctol. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

RESUMO Introdução O linfoma do TGI pode ser dividido entre primário e secundário, com importância diagnóstica e terapêutica. O linfoma primário de reto é patologia rara, pouco relatada em literatura médica. Sua incidência tem aumentado e possivelmente esse fenômeno esteja associado ao aumento no numero de pacientes com imunossupressão (seja por SIDA ou drogas imunossupressoras). Metodologia Foram revisados 19 artigos nas bases de dados Scielo e PubMed, com o objetivo de aumentar o número de relatos dessa patologia e consequentemente expandir o conhecimento disponível, visando melhorar a terapêutica e, principalmente, o diagnóstico desse tipo de linfoma. Discussão Quando o linfoma tem seu sítio primário no reto, as principais manifestações são sangramento, dor retal, tenesmo e mudança nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação). O exame de investigação de escolha é o PET/CT, porém a TC e RNM fornecem as informações necessárias e são mais disponíveis na prática clínica. O linfoma plasmablástico é um subtipo bastante agressivo e associado aos pacientes com SIDA. Não existem ainda protocolos definidos para o tratamento do linfoma primário de reto, sendo optado por seguir a mesma terapêutica dos linfomas de cólon com esquemas EPOCH e CHOP. Conclusão Por se tratar de patologia rara e pouco descrita na literatura, espera-se que este relato contribua na formação de protocolos de tratamento específicos.

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