LINFOMA ÓSSEO PRIMÁRIO: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE 42 CASOS CONSECUTIVOS

AUTOR(ES)
FONTE

Acta ortop. bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-04

RESUMO

RESUMO Objetivo: É difícil definir parâmetros para o tratamento e os fatores associados ao prognóstico de linfoma ósseo primário (LOP). Apresentamos a experiência de uma única instituição, com 42 casos de LOP durante 16 anos (2000-2016). Métodos: Cinquenta e cinco pacientes avaliados retrospectivamente e quarenta e dois incluídos (76,3%). Resultados: A mediana da idade foi 51,5 anos e a mediana do seguimento foi 102,7 meses. Um paciente era portador do vírus da imunodeficiência humana. Dor no membro foi o sintoma mais prevalente. O tempo médio entre os sintomas e o diagnóstico foi de 5,4 meses. O sítio anatômico mais afetado foram as vértebras (n = 16, 33,3%). Em relação à International Prognostic Index Score (IPI), 64,3% dos pacientes tinham baixo grau e 25,7% tinham baixo-intermediário. O diagnóstico histológico mais comum foi linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), com 85,7% dos casos. A imunofenotipagem foi positiva para CD20 em 95,3%. Onze pacientes tinham fratura patológica. Todos receberam quimioterapia, sendo que 30% dos regimes incluíam rituximabe. A radioterapia foi utilizada em 38% dos pacientes. A porcentagem total de sobrevida foi de 50% e o tempo médio de sobrevida foi de 80 meses. A idade e o regime de quimioterapia juntos influenciaram diretamente a sobrevida dos pacientes. Os pacientes jovens, assim como os que receberam RCHOP, tiveram prognóstico de sobrevida melhor. Conclusão: A escolha do regime de quimioterapia associada à idade do paciente influenciou a sobrevida dos pacientes com LOP. Nível de Evidência IV; Série de casos.

ASSUNTO(S)

linfoma/fisiopatologia linfoma/terapia linfoma difuso de grandes células b neoplasias ósseas tratamento farmacológico.

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