Limitação do suporte de vida em unidade de terapia intensiva pediátrica
AUTOR(ES)
Linhares, Daniela Grignani, Siqueira, José Eduardo de, Previdelli, Isolde T.S.
FONTE
Rev. Bioét.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
O presente estudo resulta de revisão de prontuários de pacientes falecidos no período de quatro anos em UTI pediátrica de hospital universitário, tendo analisado variáveis como tempo de internação, diagnóstico da principal falência orgânica da criança, ocorrência de doenças crônicas prévias, tomada de decisões dos médicos referentes à introdução de medidas de suporte vital de vida, ordens de não reanimação e qualidade da relação dos profissionais com familiares dos pacientes. Os resultados sugerem que as condutas adotadas pelos médicos refletem majoritariamente a preocupação de se protegerem contra eventuais processos judiciais decorrentes da acusação de omissão de socorro. Embora os casos clínicos estudados refiram-se a pacientes portadores de enfermidades terminais, o que por si só envolve complexos conflitos morais, em nenhum momento foi oferecido aos familiares dos pacientes a possibilidade de participarem dos processos de decisões médicas e, tampouco, existem registros de consultas ao comitê de ética do hospital.
ASSUNTO(S)
cuidados médicos cuidados paliativos na terminalidade da vida unidade de terapia intensiva pediatria leis-crime-brasil legislação
Documentos Relacionados
- Limitação de suporte de vida em três unidades de terapia intensiva pediátrica do sul do Brasil
- Limitação do suporte de vida na terapia intensiva: percepção médica
- Cuidados paliativos e limitação de suporte de vida em terapia intensiva
- Limitação de Suporte Avançado de Vida em pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva com cuidados paliativos integrados
- Prevalência de coqueluche em unidade de terapia intensiva pediátrica