Limitação de abertura bucal pós-radioterapia de cabeça e pescoço

AUTOR(ES)
FONTE

RGO, Rev. Gaúch. Odontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-03

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a capacidade de abertura bucal de pacientes submetidos a tratamento radioterápico de cabeça e as variáveis relacionadas à sua limitação. Métodos: Foram analisados 32 pacientes seis meses após o término das sessões de radioterapia para tratamento de câncer em região de cabeça e pescoço. A medida da abertura bucal máxima foi aferida por meio de um paquímetro digital e sua associação com as variáveis sexo, idade, tabagismo, etilismo, localização do tumor, realização de quimioterapia e cirurgia foram analisadas com os testes U de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis no nível de significância de 95%. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 60,44 anos; 87,5% eram do sexo masculino; 81,2% eram tabagistas; 65,6% eram etilistas. A média de abertura bucal foi de 43,17mm e sete pacientes (21,9%) apresentavam trismo. As localizações mais frequentes dos tumores foi a língua (31,3%), seguida da laringe e da prega vocal com cinco (15,6%) cada uma. Não foi encontrada associação entre a limitação de abertura bucal e as variáveis estudadas. Conclusão: Na amostra estudada, 21,9% dos pacientes apresentaram trismo seis meses após o término do tratamento radioterápico. As variáveis sexo, hábitos de etilismo e tabagismo, localização do tumor, cirurgia prévia e quimioterapia adjuvante não estiveram associados à limitação de abertura bucal.

ASSUNTO(S)

neoplasias de cabeça e pescoço boca radioterapia.

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