Limitação de abertura bucal pós-radioterapia de cabeça e pescoço
AUTOR(ES)
CAETANO, Rafael da Silva, CASTRO, Paula Gabrielle de, CASTRO, Paulo Henrique de Souza, BORBA, Alexandre Meireles, BORGES, Álvaro Henrique, VOLPATO, Luiz Evaristo Ricci
FONTE
RGO, Rev. Gaúch. Odontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-03
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar a capacidade de abertura bucal de pacientes submetidos a tratamento radioterápico de cabeça e as variáveis relacionadas à sua limitação. Métodos: Foram analisados 32 pacientes seis meses após o término das sessões de radioterapia para tratamento de câncer em região de cabeça e pescoço. A medida da abertura bucal máxima foi aferida por meio de um paquímetro digital e sua associação com as variáveis sexo, idade, tabagismo, etilismo, localização do tumor, realização de quimioterapia e cirurgia foram analisadas com os testes U de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis no nível de significância de 95%. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 60,44 anos; 87,5% eram do sexo masculino; 81,2% eram tabagistas; 65,6% eram etilistas. A média de abertura bucal foi de 43,17mm e sete pacientes (21,9%) apresentavam trismo. As localizações mais frequentes dos tumores foi a língua (31,3%), seguida da laringe e da prega vocal com cinco (15,6%) cada uma. Não foi encontrada associação entre a limitação de abertura bucal e as variáveis estudadas. Conclusão: Na amostra estudada, 21,9% dos pacientes apresentaram trismo seis meses após o término do tratamento radioterápico. As variáveis sexo, hábitos de etilismo e tabagismo, localização do tumor, cirurgia prévia e quimioterapia adjuvante não estiveram associados à limitação de abertura bucal.
ASSUNTO(S)
neoplasias de cabeça e pescoço boca radioterapia.
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