Lições sobre a substituição total de disco cervical após sete anos de acompanhamento

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

OBJETIVOS: Apresentar a experiência clínica e radiológica da artroplastia cervical no tratamento da degeneração do disco intervertebral, mantendo o movimento e reduzindo o estresse e a degeneração dos segmentos adjacentes. MÉTODOS: Foram estudadas as radiografias de 280 níveis em 161 pacientes (média de idade de 45,4 anos) tratados entre os níveis cervicais C3-4 e C7-T1. Setenta e um pacientes foram operados em um único nível, 67 pacientes em dois, 17 em três, e seis em quatro níveis. Os resultados radiológicos e clínicos foram coletados no pré-operatório, 1 semana, 1, 3 e 6 meses e anualmente. Questionários NDI/VAS foram utilizados para avaliar a dor e os resultados funcionais. Para a análise da degeneração facetária, foi utilizada uma escala de quatro graus com base em tomografias computadorizadas. RESULTADOS: Os resultados clínicos melhoraram significativamente em todas as visitas pós-operatórias. A maioria dos pacientes evoluiu com grau I e II de degeneração facetária, e para esses casos não houve piora clínica, diferentemente de casos com grau III e IV. Entre os níveis estudados, 25 (8,93%) revelaram algum grau de HO: 14 apresentaram grau I (56%), 7 de grau II (28%), 3 com grau III (12%) e apenas um com grau IV (4%). Em 92% dos pacientes que desenvolveram HO havia presença de osteófitos incipientes. Ocorreu doença em nível adjacente em 5,7% dos pacientes. CONCLUSÃO: Os bons resultados clínicos também corroboram a superioridade do CTDR em comparação com a ACDF, já descritos na literatura.

ASSUNTO(S)

coluna vertebral artroplastia desenho de prótese disco intervertebral implante de prótese

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