Liberdade para criar : um estudo antropológico sobre os sentidos da territorialidade e do criadouro comunitário em uma comunidade de faxinal no Paraná

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

A estrutura agrária brasileira, em toda sua complexidade, apresenta diversas formas de apropriação da terra. A propriedade privada de uso individual é apenas uma delas. Este trabalho parte da curiosidade em relação ao uso comum do território numa comunidade de faxinal para conhecer as diversas formas que a vida comunitária se difunde. Como ponto de partida, pode-se dizer que um faxinal, também conhecido como criador comunitário, é resultado do consenso entre proprietários e/ou não proprietários de terra na conjugação entre propriedade privada e o uso comum dos recursos florestais e hídricos, disponibilizados na maioria das vezes para pastagem animal. O contexto da pesquisa se dá num momento histórico no qual povos de faxinais reivindicam o reconhecimento identitário como povos tradicionais. Na comunidade de criador do Espigão das Antas, desdobra-se uma etnografia empenhada em conhecer os sentidos da territorialidade, tradicionalidade, sensibilidades e gostos da vida em comum.

ASSUNTO(S)

paraná faxinais antropologia social tradição territoriality territorialidade traditionalism faxinais estrutura agrária identidade etnografia

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