Lesões pancreáticas em Doença de Chagas aguda experimental
AUTOR(ES)
Corbett, Carlos Eduardo Pereira, Scremin, Luciano Henrique Gazoni, Lombardi, Rafael Arsky, Gama-Rodrigues, Joaquim José, Okumura, Masayuki
FONTE
Revista do Hospital das Clínicas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002
RESUMO
INTRODUÇÃO: A Doença de Chagas é uma endemia tropical encontrada desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina. Os estudos de fase aguda da doença são difíceis de serem realizados em seres humanos porque os sintomas são inespecíficos e a maioria dos casos não requer socorro médico. Em modelos experimentais desenvolvidos a doença aguda aparece com intenso parasitismo em todos os órgãos e tecidos. OBJETIVO: Caracterizar histopatologicamente o envolvimento pancreático na Doença de Chagas aguda experimental. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Com esta finalidade utilizamos animais inoculados intraperitonialmente com 100.000 formas de cepa Y de Trypanosoma cruzi. Os animais foram sacrificados após 14 dias de infecção e os fragmentos colhidos foram processados em parafina e corados pela H&E. RESULTADOS: As características histopatológicas mais importantes da pancreatite aguda na Doença de Chagas experimental são: pseudocistos intensamente parasitados, íntegros ou rompidos, parasitas no espaço extracelular, necrose de células acinares e ductais, além de focos de esteatonecrose. CONCLUSÃO: O parasitismo dos tecidos é o principal mecanismo patogenético da pancreatite aguda na Doença de Chagas.
ASSUNTO(S)
doença de chagas pâncreas patologia camundongo trypanosoma cruzi
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