Lesões intraepiteliais escamosas cervicais graus 1 e 2: valor de uma classificação morfológica alternativa e do estudo imuno-histoquímico com p16 na predição do desfecho clínico

AUTOR(ES)
FONTE

J. Bras. Patol. Med. Lab.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

RESUMO Introdução: A reproducibilidade diagnóstica e a determinação de fatores prognósticos em neoplasias intraepiteliais cervicais graus 1 e 2 ainda são problemas relevantes na prática diária da histopatologia ginecológica. Objetivo: Correlacionar o valor da reclassificação morfológica e da imunoexpressão do marcador p16 em neoplasias intraepiteliais cervicais graus 1 e 2 com o desfecho clínico. Materiais e métodos: Incluídas 66 pacientes (34 com neoplasia intraepitelial cervical grau 1 e 32 com grau 2); realizou-se estudo imuno-histoquímico com p16 e reclassificação segundo o Consenso Lower Anogenital Squamous Terminology (LAST) e a proposta alternativa de Herfs e Crum; desfecho desfavorável foi definido como diagnóstico histológico subsequente de neoplasia intraepitelial cervical grau 3 ou carcinoma de células escamosas invasivo. Resultados: Observamos performance superior da classificação morfológica alternativa (p = 0,002) para determinação de desfecho desfavorável. Também detectamos performance superior do marcador p16 na mesma determinação (p = 0,002). Conclusão: A utilização de uma classificação morfológica alternativa é promissora. No âmbito da utilização dos anticorpos imuno-histoquímicos como biomarcadores, o p16 apresentou boa sensibilidade e valor preditivo negativo na determinação dos casos em que o desfecho foi desfavorável.

ASSUNTO(S)

neoplasia intraepitelial cervical inibidor p16 de quinases dependentes de ciclina evolução clínica

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