LESÕES ESPORTIVAS EM ATLETAS AMADORES DE UMA UNIVERSIDADE BRASILEIRA

AUTOR(ES)
FONTE

Acta ortop. bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

RESUMO Objetivo: Obter a incidência e as características das lesões esportivas em atletas de uma universidade do Brasil. Métodos: Os dados de 396 atletas amadores universitários (61% homens) de 15 modalidades, referentes ao ano de 2013, foram avaliados retrospectivamente. Os atletas responderam o questionário ISS (Injury Surveillance System) adotado pela NCAA (National Collegiate Athletic Association) no final da temporada esportiva de 2013. Foram incluídas as lesões que resultaram em pelo menos um dia de afastamento. A exposição foi definida como um atleta amador universitário participando de um treino ou jogo e foi expressa como uma exposição-atleta (E-A). Resultados: As taxas de lesões em jogos (13,13 lesões por 1000 E-A, 95% IC = 10,3 - 15) foram significantemente maiores do que em treinos (4,47 lesões por 1000 E-A, 95% IC = 3,9 - 5,1). Os mecanismos envolvidos na maioria das lesões em jogos e em treinos foram contato com outro jogador (52,9%) e sem contato (54,5%), respectivamente. A torção de tornozelo foi a lesão mais comum (18,2% entre todas as lesões). Observou-se alta incidência de lesões do ligamento cruzado anterior do joelho (0,16 lesões por 1000 E-A). Conclusão: Os atletas amadores universitários brasileiros têm maior risco de sofrer lesões sem contato, como torção de tornozelo e lesão do ligamento cruzado anterior. Nível de Evidência III, Estudo de pacientes não consecutivos; sem padrão de referência "ouro" aplicado uniformemente.

ASSUNTO(S)

traumatismos em atletas epidemiologia tornozelo ligamento cruzado anterior

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