Lesão periférica e lesão central de células gigantes: etiologia, origem das células gigantes, diagnóstico e tratamento

AUTOR(ES)
FONTE

J. Bras. Patol. Med. Lab.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

INTRODUÇÃO E OBJETIVO: As lesões periféricas e centrais de células gigantes (LPCG e LCCG) constituem um grupo de entidades patológicas com características histopatológicas semelhantes e natureza incompletamente elucidadas. A primeira lesão apresenta caráter reacional, enquanto a segunda, comportamento proliferativo de natureza não neoplásica. O artigo tem como objetivo fazer revisão de literatura sobre as LPCGs e as LCCGs, discutindo os aspectos mais importantes inerentes a cada uma delas. RESULTADOS: As duas lesões apresentam localização e comportamento clínico distintos, apesar de exibirem as mesmas características histopatológicas. O tratamento para ambas as lesões consiste na remoção cirúrgica, mas com técnicas distintas, dependendo do tipo da lesão e do estado clínico, sendo que no caso da LCCG uma terapêutica medicamentosa também pode ser empregada. CONCLUSÃO: Embora não haja um consenso na literatura, é fundamental que se conheça a etiologia dessas lesões, bem como a exata origem das células gigantes. Por causa de seus comportamentos biológicos diferentes, torna-se importante realizar o diagnóstico diferencial entre ambas as lesões e outros processos que apresentem características clínicas, radiográficas ou histológicas semelhantes, visto que esse procedimento é essencial para executar um tratamento adequado e estabelecer um prognóstico.

ASSUNTO(S)

lesão periférica de células gigantes lesão central de células gigantes gengiva maxila mandíbula

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