Lesão no segmento proximal da artéria coronária descendente anterior: resultados entre o tratamento cirúrgico (mamária) e o percutâneo (stent com fármaco)
AUTOR(ES)
Pimentel Filho, Wilson Albino, Correia, Maéve de Barros, Bocchi, Edson Alcides, Di Nucci, Tiago, Fiorotto, Walter Beneduzzi, Barroso, Leonardo Martins, Mattos Jr., Evandro Gomes de, Custódio, Wellington Borges, Büchler, Jorge Roberto, Figueredo, Stoessel de Assis, Armelin, Egas
FONTE
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
OBJETIVO: Correlacionar a permeabilidade e a evolução clínica de pacientes uni ou multiarteriais, portadores de doença coronária aterosclerótica obstrutiva no terço proximal da artéria coronária descendente anterior (DA), que foram submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica utilizando a mamária interna esquerda (MIE) ou que receberam stent com eluição de fármaco (SEF). MÉTODO: Este é um estudo de coorte histórico, com a participação de dois centros. Foram analisados, retrospectivamente, 300 pacientes, nos quais foi tratada lesão no terço proximal da DA: no Grupo 1 (G-1), 150 pacientes foram submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica e no G-2, 150 receberam SEF, 95 desses stents de paclitaxel e 55 de sirolimo. Os principais eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) foram registrados no período entre ambos os procedimentos e o reestudo angiográfico. O óbito não foi incluído nesses ECAM, já que todos os pacientes foram reestudados pela coronariografia. Ocorreram diferenças demográficas clínicas e angiográficas entre os dois grupos: os pacientes do G-1 apresentavam maior incidência de diabetes (29,3% vs. 20,0%; p < 0,05) e de doença aterosclerótica triarterial (50,0% vs. 30,6%; p < 0,05), com menor incidência de uniarteriais (13,3% vs. 30,6%; p < 0,001). RESULTADOS: A permeabilidade da DA foi bastante alta, em ambos os grupos. Os pacientes livres de ECAM no G-1 e no G-2 ficaram assim distribuídos: em 12 meses, 98% vs. 97% (NS); em 24 meses, 93% vs. 94% (NS); e em 32 meses, 89% vs. 91% (NS). CONCLUSÃO: Ambas as técnicas de revascularização miocárdica para tratar a DA apresentaram excelentes resultados, tanto na permeabilidade como na evolução clínica dos pacientes.
ASSUNTO(S)
revascularização miocárdica contenedores sirolimo paclitaxel implantes de medicamento
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