Lesão muscular: perspectivas e tendências atuais no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Objetivo:Avaliar as condutas, os procedimentos e as perspectivas do médico do esporte e ortopedista do Brasil no diagnóstico e no tratamento de lesões musculares.Métodos:Questionário com 20 questões relacionadas ao tema lesão musculares. Foi aplicado em médicos do esporte e ortopedistas durante o II Congresso Brasileiro de Artroscopia e Traumatologia do Esporte, em 2013.Resultados:Responderam completamente o questionário 168 médicos do esporte e ortopedistas. Foram entrevistados médicos de todas as regiões do Brasil, com média de 11 anos de experiência no tratamento da lesão muscular. Membros inferiores são acometidos em 97% dos casos, principalmente quadríceps, adutor e tríceps sural. A lesão ocorre na fase excêntrica para 62% dos entrevistados, 39% fazem ultrassom (USG) e 37% ressonância magnética (RM) para diagnóstico da lesão. Medicação, repouso e crioterapia na fase aguda (87,5%) e medicação, repouso e fisioterapia durante o tratamento da lesão (56%) são as opções prevalentes. Os critérios de retorno ao esporte foram bastante subjetivos e díspares entre as opções apresentadas e a maioria dos entrevistados já usou alguma terapia adjuvante às tradicionais.Conclusão:O número de lesões musculares tratadas anualmente é superior a 30, independentemente de se no setor público ou privado. Ocorre principalmente na junção miotendínea, nos membros inferiores e na fase excêntrica da contração muscular. O USG é o exame mais feito e a RM o considerado ideal. Para a maioria dos entrevistados o tratamento de escolha envolve repouso, medicação e fisioterapia. Além disso, 52% acreditam na eficiência do plasma rico em plaquetas (PRP) e 42% referem já tê-lo usado.

ASSUNTO(S)

lesão muscular perspectivas tratamento conduta epidemiologia

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