LES FLEURS DU MAL ANTES DE AS FLORES DO MAL: OS PRIMEIRÍSSIMOS BAUDELAIRIANOS

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Trad.

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/05/2019

RESUMO

Resumo Antes da primeira tradução completa de Les Fleurs du mal, de Charles Baudelaire, vários poetas brasileiros escolheram poemas dele para traduzir e incluir em seu repertório. Primeiro, os poemas são “aclimatados”, adaptados e parafráseados por legitimar uma filiação estética, incorporados pelos poetas aos seus livros e assumidos como de sua autoria; depois, aparecem em antologias e livros exclusivos, servindo como modelo de resistência a certas novidades estéticas modernas; o amplo e intenso debate sobre a primeira recepção dos poemas de Baudelaire produziu um repertório crítico e literário composto de diversas correntes de interpretação e reconhecimento de extrema importância para a História da Literatura, como o encadeamento dos pensamentos de ASSIS (1879), CÂNDIDO (1989) e AMARAL (1996). Contudo é preciso não esquecer que existiram os “primeiríssimos baudelairianos”: poetas, como o gaúcho Carlos Ferreira e o catarinense Luiz Delfino, que com sua acanhada contribuição ajudaram a garantir essa recepção e a amplitude e a intensidade desse debate.Abstract Before the first complete translation of Charles Baudelaire’s Les Fleurs du mal, several Brazilian poets chose his poems to translate and include in your repertoire. First, the poems are «acclimatized», adapted and paraphrased for legitimizing an aesthetic affiliation, incorporated by the poets into their books and assumed as their own; then appear in exclusive anthologies and books, serving as a model of resistance to certain modern aesthetic novelties; the wide and intense debate about the first reception of Baudelaire’s poems produced a critical and literary repertoire composed of several streams of interpretation and recognition of utmost importance for the History of Literature, such as the chaining of the thoughts of ASSIS (1879), CANDIDO (1989) and AMARAL (1996). However, it is important to remember that the «very first Baudelaireans» existed: poets, like the gaucho Carlos Ferreira and the catarinense Luiz Delfino, who with their limited contribution helped to guarantee this reception and the breadth and intensity of this debate.

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