Les Batutas, 1922: uma antropologia da noite parisiense
AUTOR(ES)
Bastos, Rafael José de Menezes
FONTE
Revista Brasileira de Ciências Sociais
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-06
RESUMO
Em 1922, Os Batutas passaram seis meses em Paris, tocando em casas noturnas e festas. O grupo era dirigido por Pixinguinha e incluía Donga, autor da música de Pelo Telefone. A viagem é um episódio pouco conhecido da história da música popular brasileira, com fortes conseqüências para a carreira de Pixinguinha e o futuro dessa música. O artigo a vê como etapa fundante no sentido da consagração de Pixinguinha, apontando para a necessidade de compreender a música popular como linguagem estratégica do sistema de relações dos Estados-nações modernos, com nexos locais, regionais, nacionais e globais. Aí, as músicas erudita, folclórica e popular são vistas como universos em comunicação e a fonografia como processo constitutivo de todas. A reconstituição da viagem é feita com base na leitura de jornais franceses e outros textos da época.
ASSUNTO(S)
sistema de estados-nações modernos música popular brasileira os oito batutas pixinguinha noite parisiense
Documentos Relacionados
- 1922: em busca da cabeça do Brasil moderno
- Towards an Alternative 1922: Popular Culture and Rio de Janeiro’s Vernacular Modernisms
- A REFORMA DA INSTRUÇÃO PÚBLICA DO CEARÁ DE 1922: AS DIRETRIZES DA POLÍTICA EDUCACIONAL DO GOVERNO JUSTINIANO DE SERPA
- Por uma Antropologia da Educação no Brasil
- Por uma antropologia da infância: pesquisando o recreio