Leishmaniose visceral canina na Terra Indígena Krenak, Resplendor, Minas Gerais, Brasil, 2007
AUTOR(ES)
Antônio, Eloiza Gonçalves, Malacco, Marcos Aurélio Fulgêncio, Gontijo, Célia Maria Ferreira, Moreira, Eliana Furtado, Caldas, Ivo Santana, Pena, João Luiz, Machado-Coelho, George Luiz Lins
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-03
RESUMO
Foi realizado um estudo seccional para detectar, na população canina, a presença de parasitos do gênero Leishmania e a espécie circulante, a proporção de cães assintomáticos, investigando concomitantemente a existência de associações entre a infecção canina e as variáveis: sexo, idade e tipo de pelo dos cães. Para o estudo seccional, foi realizado um inquérito censitário, que avaliou 63 cães. Todos passaram por uma avaliação clínica para verificar a presença de sintomas característicos da infecção; amostras de soro foram coletadas para os testes sorológicos (ELISA, RIFI). Os cães positivos retirados pelo serviço de saúde foram necropsiados, e o material, analisado pelas técnicas de diagnóstico molecular. O estudo seccional realizado detectou uma prevalência de 46%, sendo a espécie circulante a Leishmania (L.) chagasi. A análise estatística não detectou nenhuma associação entre infecção e as variáveis investigadas. Este estudo possibilitou a geração de dados sobre a situação epidemiológica da infecção canina na área, o que antes era desconhecido.
ASSUNTO(S)
leishmaniose visceral cães Índios sul-americanos
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