Leishmaniose mucosa: aspectos clínicos e epidemiológicos
AUTOR(ES)
Lessa, Marcus Miranda, Lessa, Hélio Andrade, Castro, Thomas W. N., Oliveira, Adja, Scherifer, Albert, Machado, Paulo, Carvalho, Edgar M.
FONTE
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-12
RESUMO
A leishmaniose tem sido documentada em diversos países, sendo estimada uma prevalência mundial de 12 milhões, com 400.000 casos novos de doença por ano. A leishmaniose tegumentar americana encontra-se situada entre as grandes endemias existentes no Brasil e na América Latina. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é complementar o conhecimento sobre leishmaniose mucosa, apresentando a experiência dos Serviços de Imunologia e de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Professor Edgar Santos da Universidade Federal da Bahia. COMENTÁRIOS: A leishmaniose cutânea é a forma mais comum de leishmaniose tegumentar americana, contudo, concomitantemente ou após anos de doença cutânea podem ocorrer lesões mucosas. A leishmaniose mucosa é causada principalmente pela L. braziliensis braziliensis e, apesar de a mucosa nasal ser a área principalmente acometida, lesões podem também ser documentadas nos lábios, boca, na faringe e na laringe. Fatores do parasito, bem como da resposta imune do hospedeiro podem estar envolvidos na patogênese da lesão tissular na leishmaniose mucosa.
ASSUNTO(S)
doença granulomatosa leishmaniose leishmaniose mucosa
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