Laparoscopic pelvic organ suspension with mesh: a modified technique and primary results

AUTOR(ES)
FONTE

J. Coloproctol. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/12/2019

RESUMO

Resumo Introdução A taxa de recorrência do prolapso de órgãos pélvicos é uma questão importante que afeta a qualidade de vida do paciente, resultando em um novo procedimento cirúrgico. Os autores adotaram uma nova técnica de suspensão laparoscópica de órgãos pélvicos (suspensão retal) no tratamento de prolapso de órgãos pélvicos. Os resultados dessa técnica foram avaliados três meses após a cirurgia e no momento do relato do estudo. Métodos Todos os pacientes com prolapso de órgão pélvico submetidos a suspensão laparoscópica foram avaliados. Os dados foram coletados do prontuário do paciente, na visita de acompanhamento três meses após a cirurgia e na última visita de acompanhamento. Os dados demográficos, histórico médico, avaliação física, escore de incontinência fecal de Wexner, escore da síndrome da defecação obstruída de Altomare, complicações pós-operatórias e satisfação do paciente foram analisados retrospectivamente. Resultados Todos os pacientes eram do sexo feminino, com média de idade de 57 ± 11,43 anos (variação de 32 a 86 anos). O índice de massa corporal médio foi de 26,1 ± 3,73. Nove (31%) pacientes apresentaram sangramento retal; 18 (62%), defecação prolongada ou difícil; 16 (55,2%), prolapso retal; 11 (37,9%), incontinência gasosa; nove (31%), incontinência fecal líquida, cinco (17,2%), incontinência fecal; nove (31%), prolapso vaginal; 23 (79,3%), constipação; nove (31%), queixa de dor pélvica; nove (31%), incontinência urinária de urgência ou esforço e 13 (44,8%), dispareunia. Conclusões Os autores acreditam que este procedimento apresenta bons resultados no seguimento de curto prazo (três meses após a cirurgia), mas uma alta taxa de recorrência no acompanhamento a médio prazo. Portanto, esse procedimento não é mais recomendado.Abstract Background Pelvic organ prolapse recurrence rate is an important issue which impacts the patient's quality of life and results in a new surgical procedure. We use a new technique of laparoscopic pelvic organ suspension (rectal suspension) for pelvic organ prolapse treatment in our center. We evaluated the results of this technique, three months after surgery and at the time of study reporting. Methods All patients with pelvic organ prolapse for whom laparoscopic pelvic organ prolapse had been done were evaluated. Data were collected from the patient's charts and their short term follow up 3 months after the surgery and their last follow up visit. Demographic, history, physical examination, Wexner's fecal incontinence score and Altomare's Obstructed Defecation Syndrome score, post-operation complications and patient's satisfaction were analyzed, retrospectively. Results All patients were female with a mean age of 57 ± 11.43 years (range 32-86 years). Mean BMI was 26.1 ± 3.73. Nine patients had rectal bleeding (31%), 18 had prolonged or difficult defecation (62%), 16 had rectal prolapse (55.2%), 11 had gas incontinence (37.9%), 9 had liquid stool incontinence (31%), 5 had stool incontinence (17.2%), 9 had vaginal prolapse (31%), 23 had constipation (79.3%), 9 complaint of pelvic pain (31%), 9 had urge or stress urinary incontinence (31%) and 13 had dyspareunia (44.8%). Conclusions In conclusion, we believe this procedure has good results in short term follow up (3 months after surgery), but a high recurrence rate in the middle term follow up. Therefore, this procedure is no longer recommended.

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