Lágrimas nas profundezas: alegorias utópicas em Moby Dick e o nominalismo na obra de William de Ockham
AUTOR(ES)
Ketzer, Estevan de Negreiros, Sousa, Edson Luiz André de
FONTE
Ágora (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
A obra de Herman Melville, Moby Dick, é constituída como uma utopia dentro das circunstâncias condensadas nas personagens da Baleia e do capitão Ahab. A psicanálise, em sua compreensão semântica, cuja implicação envolve o sujeito psíquico, potencializa as singularidades e o coloca ao desafio que extrapola o tempo lógico quando há um encontro na criação utópica. O nominalismo do filósofo inglês Ockham problematiza a dinâmica do conhecimento ao formular um método que corta as explicações excessivas (a navalha) e indaga qual o caminho da apropriação humana no que diz respeito ao campo da discernibilidade dos saberes, trilha esta buscada na obra de Melville.
ASSUNTO(S)
utopia psicanálise literatura melville ockham
Documentos Relacionados
- Aprendizagem do naufrágio: Moby Dick, Ahab, um leitor e o muro
- Jornada rumo ao crepúsculo : uma leitura nietzschiana de Moby-Dick
- Uma identidade americana pluri-racial e pluri-religiosa: a África negra e Moby Dick, de Melville
- Vagar e navegar: pelo mar de Melville e o sertão de Rosa. Estudo Comparativo entre Moby-Dick e Grande Sertão: veredas
- ALEGORIAS DA RESISTÊNCIA, DIALÉTICA DA DESALIENAÇÃO: LITERATURA, HISTÓRIA E POLÍTICA NA OBRA DE JOSÉ SARAMAGO