Lactato sanguíneo na avaliação dos efeitos da peridural torácica em cães anestesiados pelo isoflurano
AUTOR(ES)
Floriano, Beatriz Perez, Oliveira, Guillermo Carlos Veiga de, Vivan, Maria Carolina Ribeiro, Oliva, Valéria Nobre Leal de Souza
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
26/02/2010
RESUMO
O lactato é produzido no organismo em maior ou menor quantidade, dependendo da presença ou ausência de oxigênio para geração de ATP. Situações de hipoxemia tecidual elevam seus níveis plasmáticos, que devem situar-se, no cão, entre 0,3 e 2,5mmol L-1. Neste estudo, objetivou-se avaliar a perfusão tecidual por meio do lactato sanguíneo em cães submetidos à anestesia peridural torácica. Foram utilizados oito cães com CAM previamente determinada para isofluorano, sendo alocados em dois grupos experimentais e realizadas indução e manutenção com isofluorano, punção do espaço epidural lombo-sacro para introdução de cateter peridural até T1-T2 e aplicação de ropivacaína em dois diferentes volumes, um para cada grupo: 0,25ml kg-1 (GR1) e 0,33ml kg-1. (GR2). Os animais foram monitorados em nove momentos totais de anestesia com realização de eletroestimulação em membro torácico para detectar a presença do bloqueio local e avaliação dos seguintes parâmetros: lactato, pressão arterial média, variáveis hemogasométricas e frequências cardíaca e respiratória. Observou-se depressão respiratória causada pelo bloqueio, bem como elevação do pH e discreta redução de FC e PAM. Houve redução significativa do lactato após a indução anestésica e retorno aos seus níveis basais após recuperação, nos dois grupos. Não houve correlação entre o lactato e os outros parâmetros avaliados. A alteração dos valores de lactato está provavelmente relacionada à anestesia inalatória, supondo-se uma influência do isofluorano sobre esse parâmetro. Não houve influência do bloqueio local sobre a perfusão tecidual, avaliada por meio do lactato sanguíneo.
ASSUNTO(S)
perfusão tecidual isofluorano ropivacaína hipoxemia
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