LACTATO SANGUÍNEO E CONSUMO DE OXIGÊNIO EM JOGADORES DE FUTEBOL: COMPARAÇÃO ENTRE POSIÇÕES NA EQUIPE

AUTOR(ES)

Santos-Silva, Paulo Roberto, Pedrinelli, André, Greve, Júlia Maria D'Andrea

FONTE

MedicalExpress (São Paulo, online)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-02

RESUMO

OBJETIVO: Nossa hipótese era que em jogadores com melhor condicionamento aeróbio, a produção de lactato não seria inibida após o exercício de alta intensidade, independentemente da posição do jogador no campo. MÉTODOS: Sessenta jogadores de futebol profissional masculino foram submetidos a testes de exercício cardiopulmonar em um analisador metabólico troca gasosa respiratória em esteira ergométrica, com medição dos níveis de lactato no sangue no pico do esforço, usando um dispositivo portátil. A resposta da frequência cardíaca foi determinada por eletrocardiograma computadorizado. As sessões de treinamento duraram uma média de dez horas por semana, e os jogadores participantes tinham 6,8 anos de experiência no futebol competitivo. Os jogadores foram testados a um terço para o final da temporada. As posições testadas foram (defesa-central, defesa lateral, meio-campista e atacante). RESULTADOS: Os resultados obtidos foram: consumo de oxigênio pico de 58,8 ± 4,5 mL.Kg-1min-1, pico de lactato no sangue 12,3 ± 1,6 mmol.L-1; frequência cardíaca máxima de 193 ± 3,3 batimentos.min-1; consumo de oxigênio no segundo limiar ventilatório de 49,6 ± 5,0 mL.Kg-1min-1; velocidade de corrida no segundo limiar ventilatório de 13,3 ± 0,8 km.h-1 e porcentual do consumo de oxigênio no segundo limiar ventilatório de 84 ± 6%. Não houve correlação entre o nível de aeróbio máximo (r = -0,031; p = 0,812) e o nível de aeróbio submáximo (r = -0,146; p = 0,335) nas posições testadas e na concentração pico de lactato. CONCLUSÃO: Melhor ou pior perfil aeróbio nas posições de jogo em jogadores de futebol não influenciam os níveis de lactato de pico durante a realização de exercício de alta intensidade, e confirmam a hipótese do estudo.

ASSUNTO(S)

treinamento exercício aeróbio e anaeróbio segundo limiar ventilatório freqüência cardíaca teste de esforço cardiopulmonar

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