Laboratory findings in SARS-CoV-2 infections: State of the art

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-08

RESUMO

RESUMO OBJETIVO A comunidade científica avalia a todo momento, as manifestações clínicas e laboratoriais da COVID-19 no organismo e, em vista da fragmentação da grande quantidade de informações, lacunas de conhecimento em relação aos marcadores laboratoriais e escassez de trabalhos em português, propomos uma revisão de Literatura sobre alterações laboratoriais observadas em pacientes infectados por SARS-CoV-2. MÉTODOS Análise de artigos publicados entre dezembro de 2019 a maio de 2020 nas plataformas PubMed e SciELO. Os artigos foram identificados, filtrados e avaliados com base na abordagem ao assunto, idioma e impacto. Depois, os artigos foram submetidos a uma minuciosa leitura, na íntegra, por 4 (quatro) pesquisadores independentes. RESULTADOS A leucopenia e a linfopenia constaram na maioria dos trabalhos, presente até em definições de caso. A contagem de plaquetas e a razão plaquetas-linfócitos, no pico plaquetário, foram associados à idade avançada e maior tempo de hospitalização. A eosinopenia apresentou sensibilidade de 74,7% e especificidade de 68,7% e, juntamente com aumento da PCR, são uma das perspectivas futuras de triagem para doença. O alto nível de procalcitonina pode indicar uma co-infecção bacteriana, levando a pior prognóstico. A COVID-19 se manifesta com níveis aumentados de muitos marcadores inflamatórios como IL-1, IL-2, IL-6, IL-7, IL-12, IP10, IFN-γ, MIP1A, MCP1, GSCF, TNF-α e MCP1/CCL2, bem como LDH, VHS, dímero-D, CK, ALT e AST. CONCLUSÃO Há necessidade de estudos adicionais sobre o novo SARS-CoV-2. Até agora, não há unanimidade em relação aos achados laboratoriais e sua utilidade, seja como marcador prognóstico, de mortalidade, ou de severidade de doença.

Documentos Relacionados