LA ANTROPOLOGÍA DE LA DEMOCRACIA: EL DEMÓCRATA EN LA ORACIÓN FÚNEBRE DE PERICLES

AUTOR(ES)
FONTE

Lua Nova

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/09/2019

RESUMO

Resumo No presente artigo nos propomos refletir acerca do porquê, na Oração Fúnebre de Péricles, a democracia produz indivíduos qualitativamente superiores aos demais regimes políticos. A conclusão é que, como dignos sucessores da herança de seus antepassados, não somente multiplicaram a herança ampliando o império, senão transformando, também, a autoctonia em autarquia e esta em liberdade. À convicção do esforço como meio de alcançar seus objetivos somaram-se o valor da reponsabilidade (tanto em sua vida pública quanto privada, unindo assim a autonomia e a tolerância pessoais à liberdade, à igualdade e ao mérito públicos) e o hedonismo, que buscaram compatibilizar com o valor e a planificação racional de seus empreendimentos. Daí surgiu um indivíduo novo, que sintetizava em sua pessoa ao menos dois dos não democratas e liberava o raio de ação dos valores para reger relações sociais até então desconhecidas. Finalmente, considerou dignos de recordação não somente os êxitos, senão também os fracassos, isto é transladou a moralidade desde o mundo exterior ao mundo interior, regido pela consciência.Abstract The article examines the reason why, according to Pericles’ Funeral Oration, democracy produces individuals qualitatively superior to those in other political regimes and what they are like. And our conclusion is that, as worthy successors of the inheritance of their ancestors, they not only multiplied their inheritance by extending the empire, but also by transforming the autochthony into autarchy and, by it, into freedom. To the conviction that effort was the means to achieve their goals they added the value of responsibility (both in their public life and in their private life, thus uniting personal autonomy and tolerance to public liberty, equality and merit) and the value of hedonism, which they managed to combine with the bravery and rational planning of their ventures. Finally, he regarded as worthy of memory not only successes but also failures, that is, he transferred morality from the outside world to the inner world, which was already ruled by conscience.

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