Kierkegaard, a Escola da Angústia e a Psicoterapia
AUTOR(ES)
Feijoo, Ana Maria Lopez Calvo de, Protasio, Myriam Moreira, Gill, Débora, Veríssimo, Luiz José
FONTE
Psicol. cienc. prof.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
Este artigo busca refletir sobre a relação estabelecida por Soren Kierkegaard, na voz do pseudônimo Vigilius Haufniensis, entre angústia e Psicologia. A Psicologia surge, nesse contexto, como a ciência cuja atmosfera é angústia. Primeiramente, são apresentadas as considerações de Haufniensis sobre a angústia como determinação existencial. Em seguida, exemplificam-se as formas particulares de expressão da angústia por meio de um conto de Grimm, intitulado João sem medo. Observa-se que é da tensão entre o universal e o particular que nasce, por um salto qualitativo, a possibilidade de uma existência singular. Ao considerar o tema angústia como centro de investigação, e tendo como intuito pensar uma proposta de psicoterapia, conclui-se que o pensamento da existência, tal como desenvolvido por Haufniensis, proporciona elementos para a elaboração de uma proposta de psicoterapia que não se ocupe nem em julgar nem em teorizar, mas que sustente a existência como espaço onde tudo aparece como possibilidade.
ASSUNTO(S)
kierkegaard angústia psicoterapia escola
Documentos Relacionados
- Angústia e conhecimento: uma reflexão a partir dos pensadores religiosos Franz Rosenzweig, Sören Aabye Kierkegaard, e Qohélet
- O próximo de Kierkegaard, o outro de Lévinas e a condição animal
- Kierkegaard. Camus. Hilst : no labirinto da angústia
- A existência reduplicada: a suspensão de ética e a dialética da culpa no conceito de angústia de Sören Kierkegaard
- Similaridades entre a psicoterapia centrada no cliente e o pensamento existencial de Soren Kierkegaard