Juventude, trabalho e escola: elementos para análise de uma posição social fecunda

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos CEDES

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-08

RESUMO

No quadro da retração estrutural do número de postos de trabalho e da expansão da escolarização, a juventude emerge como um problema social. A extensão do tempo de convivência entre trabalho e escola é uma das bases da questão. No Brasil, o problema entra em cena a partir da década de 1990 com contornos próprios: aqui é a expansão da escola que permite a convivência desta instituição para com aquela que se apresentava, até então como umas das mais importantes instituições de socialização dos jovens do país: o trabalho. O presente artigo se propõe a analisar a questão, no quadro particular da situação brasileira, a partir de dois movimentos: primeiramente, pela constituição da noção de juventude como posição social e analítica desta sociedade; em segundo lugar, pelo uso da "ferramenta" na análise da importância relativa da escola e do trabalho na transição do jovem para a vida adulta, a partir do estudo do caso particular de conjunto de jovens de periferia do Rio de Janeiro.

ASSUNTO(S)

juventude desigualdades sociais processos de socialização

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