JOÃO DO RIO ON HIS WAY TO ATLÂNTIDA: FOR A LUSO-BRAZILIAN APPROACH / JOÃO DO RIO A CAMINHO DA ATLÂNTIDA: POR UMA APROXIMAÇÃO LUSO-BRASILEIRA

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

A revista luso-brasileira Atlântida, criada pelo jornalista e cronista carioca Paulo Barreto (João do Rio) e por seu sócio e amigo português João de Barros, em 1915, teve o objetivo de agir como uma ponte intelectual que religasse os dois continentes, aproximando Brasil e Portugal. Naquele momento, principalmente na segunda década do século XX, dava-se uma nova fase de antilusitanismo no Rio de Janeiro, a exemplo do que já ocorrera no governo de Floriano Peixoto, após a Proclamação da República. Os novos jacobinos pregavam a nacionalização por completo dos mais diversos segmentos, da imprensa ao comércio, do Teatro à Marinha, e viam nas tentativas de aproximação, principalmente econômica, rasgos imperialistas de Portugal. O auge dos embates contra a presença portuguesa na vida nacional ocorreu no governo do presidente Epitácio Pessoa, momento crucial de intervenção de João do Rio, que na coluna Bilhete do jornal A Pátria, do qual era diretor e sócio majoritário, pregou a luso-brasilidade e combateu tenazmente aqueles que incitavam o ódio ao português e defendiam um nacionalismo xenófobo. Nos anos 40 e 50, décadas após a morte de Paulo Barreto, em 1921, amigos buscaram reabilitar a sua memória, no Rio e em Lisboa.

ASSUNTO(S)

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