Isotermas e calor isostérico da polpa do cajá seca em leito de espuma
AUTOR(ES)
Cavalcante, Maisa D., Plácido, Geovana R., Oliveira, Daniel E. C. de, Freitas, Bheatriz S. M. de, Cagnin, Caroline, Oliveira, Déborah de S.
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-06
RESUMO
RESUMO O cajá possui alto valor nutricional, porém é muito perecível. A secagem em leito de espuma é um método que tem sido muito utilizado para conservação de alimentos líquidos e semissólidos em pó. Nesse contexto, o intuito do trabalho foi determinar as isotermas de dessorção e calor isostérico da espuma do cajazinho (Spondias mombinL.) para diferentes condições de temperatura e atividade de água. A polpa de cajá em pó foi obtida através do processo de secagem em estufa com ventilação forçada regulada para 60 °C. Utilizou-se o método estático indireto para determinação das isotermas e calor isostérico, sendo a atividade de água (aw) determinada por meio do equipamento Hygropalm Model Aw. Para controle da temperatura utilizou-se de uma incubadora B.O.D., regulada a 10, 20, 30 e 40 °C e a atividade de água para cada temperatura foi entre 0,220 a 0,832. Os dados experimentais foram ajustados a modelos matemáticos frequentemente utilizados para representação da higroscopicidade de produtos agrícolas, sendo o melhor modelo o de Halsey Modificado. O calor isostérico integral de dessorção do pó de cajá, na faixa de teor de água 17,22 a 57,58 (% b.s), variaram de 3198,56 a 2598,38 kJ kg-1. Conclui-se que o teor de água de equilíbrio do pó da polpa de cajá acresce em função do aumento da atividade de água; as isotermas de dessorção obtidas para polpa de cajá em pó apresentaram forma sigmóide e com a redução do teor de água ocorre aumento do calor isostérico.
ASSUNTO(S)
atividade de água calor isostérico higroscopicidade modelagem matemática spondias mombin l.
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