ISOTERMAS DE SORÇÃO DE FÓSFORO EM SOLOS DO SEMIÁRIDO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-01

RESUMO

RESUMO Os solos do semiárido brasileiro ainda não foram suficientemente estudados quanto aos processos de sorção e de disponibilidade de fósforo (P). Nesse sentido objetivou-se com este trabalho quantificar a sorção de P em dez solos representativos da região semiárida e correlacioná-las com o Fator Capacidade de Fósforo do Solo (FCP). As concentrações de P das soluções de equilíbrio utilizadas para o ajuste dessas isotermas corresponderam a 0; 5; 10; 15; 20; 30; 40; 55; 70 e 80 mg L-1 de P para os solos Neossolo Quartzarênico (Entisol), Latossolo Vermelho Amarelo (Oxisol), Argissolo Vermelho Amarelo (Ultisol), Neossolo Flúvico (Entisol) e Cambissolo Háplico (Inceptsol); e a 0; 10; 15; 25; 40; 55; 80; 100; 130 e 150 mg L-1 para os solos Chernossolo Rêndzico (Mollisol), Cambissolo Háplico (Inceptsol), Cambissolo Háplico (Inceptsol), Argissolo Vermelho Amarelo (Ultisol) e Vertissolo Háplico (Vertisol). As isotermas de Langmuir e de Freundlich foram ajustadas por meio da técnica de regressão não-linear e estimados os valores dos parâmetros desses modelos. As isotermas mostraram-se adequadas para quantificar a sorção de P nos solos do semiárido, com valores de capacidade máxima de sorção de P (CMSP) variando de 50,4 mg kg-1 a 883,5 mg kg-1. O P foi sorvido em maior quantidade nos solos mais argilosos, alcalinos e ricos em ferro e cálcio, evidenciando a importância da avaliação dessas características na sorção de P nesses solos.

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